Eliminado da decisão do Campeonato Mineiro com as vestes do Cruzeiro, Gabigol se posicionou contra a realização de jogos em campos com granado sintético. O movimento foi encabeçado por Neymar, que puxou a fila de atletas que não concordam com o tapete artificial utilizado por Botafogo (Nilton Santos), Palmeiras (Allianz Parque) e Athletico-PR (Arena da Baixada).
Ainda que a decisão não seja tomada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), diversos jogadores solicitaram a intervenção da entidade no tocante ao gramado sintético. Assim como Neymar, Gabigol reafirmou a necessidade dos clubes providenciarem grama natural e de excelente qualidade para que a liga nacional ganhe força diante dos demais países.
Nesse ínterim, para além da dupla de atacantes citada, Lucas Moura, Calleri, Alan Patrick, Cássio, Thiago Silva e Philippe Coutinho abraçaram a causa. A nota coletiva, assinada pelos atletas, enquadra a discussão sobre o uso do sintético como “absurda”. Em síntese, os planteis, com excessão de Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR, são a favor do extermino do tapete artificial.
Confira a nota assinada por Gabigol
“Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos. Objetivamente, com tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim.
Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste. Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam.
FUTEBOL PROFISSIONAL NÃO SE JOGA EM GRAMADO SINTÉTICO!”, encerrou o texto, que foi seguido com a tag “#NãoaoGramadoSintético”, pontua o comunicado assinado pelos craques.
